Companhia Independente de polícia para o Alto Pajeú foi assunto de reunião entre prefeito de SJE e comandante regional da PMPE

O prefeito em exercício de São José do Egito, Ecleriston Ramos e o Secretário de Planejamento, Paulo Jucá, estiveram reunidos nesta semana que foi encerrada com o Comandante Regional, Major Julierme, tratando do levantamento de viabilidade técnica para a implantação de uma Companhia Independente em São José do Egito.

Apesar de instalada em São José, a companhia atenderia as demandas de Itapetim, Brejinho, Tuparetama e Santa Terezinha. Sofrendo com o contingente reduzido para atender uma grande região, a Polícia Militar encontra dificuldades para garantir a segurança dos moradores dessa região.

“Direito Básico de todo o cidadão, nós, como gestores,  não podemos medir esforços para buscar um serviços de segurança cada vez mais efetivo para nossa população”, afirmou Ecleriston.

Na próxima semana, Paulo Jucá estará na capital estadual se reunindo com o Governo do Estado para buscar essa ação para o Pajeú. “Acreditamos que o Governo Estadual se empenhará nessa implantação. As conversas estão sendo realizadas de forma responsável e com a seriedade necessária para esta demanda, estamos confiantes”, completou Paulo Jucá.

Luciano Duque parabeniza Márcia Conrado e Marcelo Gouveia pela presidência da Amupe

A Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) elege hoje (27), sua nova presidência para o próximo biênio 2023-2025. A prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado, assumirá o cargo, juntamente, com o prefeito de Paudalho, Marcelo Gouveia.

Juntos, eles formam chapa única, e irão alternar a presidência: Márcia assume em 2023 e Gouveia em 2024.

“Essa eleição marca um momento único, na Amupe, de união. Isso mostra a maturidade dos dois candidatos, que colocaram o crescimento e o fortalecimento dos municípios acima da política. Sem dúvida, farão uma grande gestão que irá beneficiar as administrações municipais”, destacou o deputado estadual Luciano Duque.

Eclériston Ramos inaugurou calçamentos em Bonfim nesse sábado (25)

O prefeito em exercício Eclériston Ramos esteve no distrito de Bonfim, nesse sábado (25), onde, além de conversar com a população, também entregou oficialmente a pavimentação de duas ruas, na comunidade.

Foram inauguradas o calçamento das ruas Pedro Martins, e da rua da que dá acesso ao cemitério, que ainda será escolhida o nome pelos próprios moradores

Participaram desse momento festivo, além do prefeito, os vereadores Tadeu do Hospital e Beto de Marreco, os secretários municipais Gerson Souza da Agricultura e Infraestrutura, Ednaldo Gomes da Saúde, Romulo Júnior da Administração, além da população local.

AFOGADOS DA INGAZEIRA | Atraso de quase quatro horas gera questionamentos no último ato do carnaval

De forma unânime, o atraso para o início da apresentação de Fulô de Mandacaru foi bastante questionado pelos que estavam na Avenida Rio Branco na última noite do carnaval de Afogados da Ingazeira.

Isso porque a programação oficial marcava a concentração e descida do trio às oito da noite. Muitos pais trouxeram crianças, outros participaram do bloco A Cobra Vai Subir e resolveram emendar coma  apresentação final.

As versões de atraso e horário de início mudavam a cada minuto, vindo da organização, que cabia à prefeitura de Afogados da Ingazeira. A informação ainda não confirmada oficialmente dá conta de que o atraso teve como motivos a troca de equipamentos no trio entre banda Vizu e Mandacaru Elétrico. Também a chegada da banda ao local.

O fato é que foram quase quatro horas de atraso em relação ao horário oficial. De 20h, a programação só começou às 23h40. Até vaias chegaram a ser ouvidas. Pais com crianças e quem tinha que trabalhar hoje já tinham ido pra casa. Outros aguardavam reclamando. A única exceção era de ambulantes que, com a demora, lucraram mais. Ainda assim, uma multidão permaneceu no local. Muitos recorreram cedo à Rádio Pajeú para reclamar.

Márcia Conrado parabeniza Mancha Verde por vice-campeonato

Blog do Júnior Campos

A prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado, usou o seu perfil no Instagram para externar sua felicidade pelo vice-campeonato da Mancha Verde. A Escola de Samba travou uma briga acirrada contra a Mocidade Alegre pelo título do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo, mas não conseguiu o tricampeonato, por apenas um décimo.

“Parabéns à Escola de Samba Mancha Verde, é como a gente diz por aqui: foi arretado ver nossa cultura ganhar o mundo. Por mais de uma hora, nossa cultura fez a emoção tomar conta de todo o Brasil e nosso coração bater mais forte na cadência de uma bateria que misturou samba e xaxado. Junto com o vice-campeonato do Carnaval de São Paulo, chega com a certeza que estamos firmes no propósito de irmos cada vez mais longe, afinal, o maior espetáculo da terra se rendeu aos nossos encantos e aos Cabras de Lampião, nosso agradecimento por defender nossa cultura com tamanha beleza. Enfim, obrigada!”, publicou a prefeita.

Campeã do Carnaval de São Paulo em 2019 e 2022, a Mancha Verde foi a terceira escola a se apresentar no segundo dia de desfile. A escola palmeirense contou um pouco a história do Xaxado, dança de origem pernambucana e popularizada por Luiz Gonzaga.

Especialistas pedem mudanças na legislação após caso Lojas Americanas

Desencadeada pela descoberta de dívidas estimadas em R$ 43 bilhões, a recuperação judicial das Lojas Americanas enfrenta a suspeita de ser o maior escândalo da história do capitalismo brasileiro. O caso, segundo especialistas, aponta as limitações da legislação atual, que pouco distingue crises comuns de empresas em dificuldades financeiras geradas por gestões fraudulentas.

Os principais gargalos, segundo advogados e juristas especializados em direito empresarial, dizem respeito a dificuldades em separar a responsabilidade de maus administradores e controladores da atuação dos funcionários. Eles também citam a falta de mecanismos eficientes para proteger acionistas minoritários e pequenos fornecedores.

Mestre em direito empresarial e cidadania, o advogado Alcides Wilhelm, com atuação em reestruturação de negócios, fusões e aquisições e direito tributário, diz que o caso das Lojas Americanas se tornou uma exceção entre os processos de recuperação judicial.

“Em tese, a recuperação judicial é um processo onde os credores são chamados a ajudar a empresa no reerguimento. O caso das Americanas acaba sendo sui generis, uma exceção. A gente ainda não pode afirmar 100%, mas tudo indica que a empresa entrou em dificuldade mediante fraudes, com demonstrações contábeis que não espelhavam a realidade. Isso é diferente de uma empresa em crise por causa da disparada do dólar ou de decisões erradas de negócios”, diz Wilhelm.

O advogado defende mudanças na legislação para que, em caso de fraude comprovada, os administradores ou controladores sejam responsabilizados como pessoas físicas, com a empresa mantendo as atividades. “Precisaríamos ter uma legislação que punisse os maus empresários, em vez da empresa”, destaca.

“Nesses casos, o dono seria afastado da administração, perderia o controle dela, o Judiciário colocaria um administrador judicial para continuar as operações e pôr a companhia à venda. Ela cobre todos os prejuízos que causou. Se sobrar dinheiro, o ex-proprietário recebe. Seria uma forma de punir os maus empresários com a perda do negócio”, explica.

Segundo Wilhelm, se essas mudanças valessem, as empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato teriam as atividades preservadas, com apenas os executivos sendo punidos e milhares de empregos sendo preservados. “As Lojas Americanas são uma empresa grande, com importante função social. A separação entre as pessoas físicas que cometeram irregularidades e a empresa seria o ideal para preservar as atividades”, avalia.

Minoritários

Jurista que participou da elaboração da nova Lei de Falências e está envolvido no projeto do Novo Marco Legal do Empreendedorismo, o advogado Renato Scardoa considera necessária a reformulação da legislação societária. Segundo ele, as mudanças devem conceder mais direitos a acionistas minoritários, afetados pela gestão dos administradores e controladores.

“Hoje, a gente não tem uma ferramenta mais célere e efetiva para que os acionistas minoritários possam processar administradores que ajam de maneira indevida. É muito difícil um acionista minoritário responsabilizar uma conduta indevida dos administradores. O ideal é uma ferramenta que facilite uma ação coletiva dos acionistas minoritários contra os administradores. E, havendo uma participação ou omissão indevida dos controladores, também contra os controladores”, explica.

Em relação a fornecedores, Scardoa diz que a nova Lei de Falências suprimiu um artigo que dava prioridade a micro e pequenas empresas no recebimento de créditos dentro da classe de credores composta por empresas. A nova lei acabou com a distinção, fazendo os fornecedores de menor porte receberem junto das grandes empresas. Segundo ele, o projeto do novo Marco do Empreendedorismo, destinado a criar uma legislação especial para negócios de menor porte, buscará restabelecer a preferência.

Divergências

Apesar da necessidade de mudanças na legislação, os especialistas divergem sobre como ela se daria. Wilhelm defende a separação entre a atuação de executivos, diretores e controladores do restante da empresa. “Nos meios doutrinários, começou-se a questionar se o instituto da recuperação é para uma empresa que possa ter cometido um crime ou uma fraude em relação a seus credores ou se a falência deveria ser buscada diretamente nesses casos, com a venda da companhia para terceiros”, disse.

Scardoa não concorda com uma reformulação da Lei de Falências. Para ele, o principal problema não está na legislação atual, mas no fato de que as Lojas Americanas têm o controle pulverizado, nas mãos de muitos acionistas em vez de poucos donos. “As respostas nesse caso estão na legislação. Na verdade, o que poderíamos encontrar seria talvez uma alteração na legislação societária, para que os acionistas minoritários processem os controladores e os administradores, e não necessariamente mexer na recuperação judicial”, diz.

PF erradica 128 mil pés de maconha em Salgueiro

A Polícia Federal vem promovendo ações de identificação e consequente erradicação de plantios de maconha no sertão pernambucano.

Tais medidas fazem parte das estratégias adotadas pela Coordenação-Geral de Repressão a Drogas, Armas, Crimes Contra o Patrimônio, e Facções Criminosas-CGPRE, Órgão Central da Polícia Federal em Brasília/DF e Superintendência Regional em Pernambuco, com o objetivo de reduzir a produção e oferta de maconha no sertão Pernambucano.

Desta vez foi concluída a Operação Polígono I de erradicação e destruição dos plantios de maconha no Sertão Pernambucano no ano de 2023 que compreendeu os dias 2 e 16 de fevereiro.

Foram realizadas 3 fases (levantamento, percussora e deflagração da operação), onde foi possível  erradicar e destruir cerca de 128 mil pés de maconha e 24 mil mudas que estavam em 58 plantios, bem como apreender 10 quilos de maconha já pronta para o consumo.

Os plantios foram localizados através de levantamentos feitos pela Polícia Federal em algumas ilhas dos Rio São Francisco, na Região de Orocó/PE, Salgueiro/PE, Cabrobó/PE, Belém do São Francisco/PE, Betânia/PE, Flores/PE, Carnaubeira da Penha/PE e Parnamirim/PE.

A ação contou com a participação de policiais federais, militares, civis e penais. Os policiais trabalharam com incursões terrestres e fluviais, com o emprego de botes infláveis e duas aeronaves sendo uma da Polícia Federal através do GTA-Grupo Tático Aéreo da Secretaria de Defesa Social/PE e a outra da CIPOAER-Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas/CE.

O ciclo produtivo da cannabis é acompanhado de perto por policiais federais e quando vai se aproximando o período da colheita novas ações são realizadas coibindo assim a secagem e a consequente introdução no mercado consumidor (pontos de vendas de drogas).

ESTATÍSTICAS DAS OPERAÇÕES DE ERRADICAÇÃO DE MACONHA ANO 2022:

Phaseoli 01 = 172.000  – Plantio = 26 – Maconha Pronta – 5Kg

Phaseoli 02 = 420.000 – Plantio = 91 – Maconha Pronta – 3Kg

Phaseoli 03 = 625.000 – Plantio = 86 – Maconha Pronta – 4,6t

Phaseoli 04 = 256.000 – Plantio = 89 – Maconha Pronta – 176Kg

Phaseoli 05 = 131.000  – Plantio = 28 – Maconha Pronta – 230Kg

RESULTADOS 2022:

1 milhão 604 mil pés de maconha foram erradicados

320 toneladas de maconha deixaram de ser produzidas

5 toneladas de maconha pronta para o consumo foram apreendidas

320 plantios destruídos