Do Blog de Alberes Xavier

Após reuniões e pesquisas em busca do nome ideal, o Partido dos Trabalhadores (PT), já decidiu quem será o escolhido para representar a legenda e ser o candidato ao Senado Federal pela Frente Popular de Pernambuco. Trata-se do deputado federal de 1º mandato, Carlos Veras. Defensor do homem do campo, Carlos pode quebrar mais um paradigma, se eleito, será o primeiro senador por Pernambuco sindicalista e oriundo da agricultura.

Natural de Tabira, Sertão do Pajeú, Carlos Veras começou sua trajetória política aos 18 anos como presidente da Associação Rural de Poço de Dantas. Depois assumiu outros postos de comando no movimento sindical e de agricultores. Foi coordenador do Complexo das Cooperativas do Sertão; secretário-geral da Cooperativa de Crédito Ecosol-Pajeú; tesoureiro da Agência de Desenvolvimento Solidário da CUT (ADS-CUT); vice-presidente da Central na gestão 2009-2012 e presidente de 2012 até 2019.

Carlos Veras não brinca em serviço, sabe bem qual caminho a seguir para conquistar seus objetivos e obter sucesso, por isso é da tropa de choque do Senador Humberto Costa, nome forte do PT de Pernambuco. Veras também possui uma grande simpatia de Doriel Barros, deputado estadual e atual presidente estadual do (PT), também militante e protetor do trabalhador rural. Além disso, Carlos é um exímio defensor da volta Luiz Inácio Lula da Silva, à Presidência da República do Brasil.

O sindicalista Carlos Veras é assistente social e ex-presidente da Central Única dos Trabalhadores CUT-PE. Em 2018, Carlos candidatou-se pelo PT para a Câmara Federal, obteve 72.005 votos, sendo o primeiro agricultor familiar eleito deputado federal da história de Pernambuco. No Congresso Nacional atual como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Antes, em 2008, Carlos foi candidato a prefeito de sua cidade natal Tabira, porém não obteve êxito.

Uma carreta carregada com cabeças e vísceras de cavalo tombou, esta semana, nas proximidades do município de Ibimirim, no Sertão do Moxotó. A informação chegou ao blog através de áudios enviados por leitores e uma foto postada no Instagram do advogado e vereador de Caruaru Anderson Correia.

Até então, a Policia Rodoviária Federal e a Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco (Adagro) não se pronunciaram sobre o ocorrido. As autoridades precisam investigar esta questão, pois envolve diretamente saúde pública. O que ocorreu com estes animais? Onde foram abatidos? A carne foi comercializada nas feiras livres das cidades vizinhas ou estava sendo levada para quem fez o pedido? A quem, na realidade, a carga ia ser entregue?

A carne de cavalo pode ser consumida no Brasil, desde que os animais sejam abatidos em estabelecimentos sob inspeção veterinária, que pode ser feita em âmbito federal, municipal ou estadual. A produção nacional é voltada para a exportação, principalmente para Hong Kong, China e Rússia.

Atualmente, o Brasil só tem cinco propriedades registradas que fabricam carne de cavalo: três na Bahia (BA), uma em Minas Gerais (MG) e uma no Rio Grande do Sul (RS). Então, o que a carne estava fazendo tão longe do seu abatedouro legalizado?

Com a palavra, as autoridades responsáveis do Estado.

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) analisa, nos próximos dias, uma proposta de reajuste salarial para as polícias Militar, Civil, Científica, Penal e Corpo de Bombeiros do Estado. O projeto de lei, de autoria do Poder Executivo, deve chegar em breve à Casa para votação e estabelece aumentos com percentuais que variam entre 16% e 20%.

Durante reunião, hoje, no Palácio do Campo das Princesas, o chefe do Executivo disse que o projeto é resultado de vários estudos que buscam condições de valorização dos trabalhadores da segurança e promoção de melhorias da qualidade de vida desses servidores.

A reunião foi promovida pelo governador Paulo Câmara com a participação do presidente da Alepe, deputado Eriberto Medeiros, secretários estaduais, e representantes das polícias e do Corpo de Bombeiros.

Para o presidente da Alepe, Eriberto Medeiros, o Legislativo tem atuado no sentido de garantir mais recursos para melhorar as condições de trabalho e valorizar os profissionais da segurança, com melhores remunerações.

Medeiros tem estado com representantes das polícias, a exemplo do que ocorreu na última sexta-feira, quando o presidente da Alepe recebeu os dirigentes do Sindicato dos Policiais Penais do Sistema Penitenciário de Pernambuco. O deputado ajudou na aprovação da Proposta de Emenda à Constituição que criou, em 2020, o cargo de Policial Penal em Pernambuco.

Bombou nas redes – Caiu como uma bomba, ontem, na mídia estadual, a primeira pesquisa sobre a sucessão estadual do Opinião. Foi o assunto mais comentado nas rádios da capital e interior, assim como nas redes sociais. Nela, Raquel Lyra (PSDB) lidera as intenções de voto para governador com 18%, seguido de Miguel Coelho (União Brasil), com 10% e por último Danilo Cabral, o Coronel Danulo, do PSB, com apenas 4%.

Fora do segundo turno – No PSB, partido que está no poder em Pernambuco há 16 anos, o levantamento do Opinião acendeu um sinal de alerta preocupante. Com os três nomes da oposição na frente, prevalecendo essa tendência do eleitorado até as eleições, as chances do candidato oficial não chegar ao segundo turno seriam reais. É nisso que dar em política candidato retirado da cartola, no caso Danilo.

As três Marias – Caso Marília Arraes saia mesmo do PT, conforme este blog antecipou ontem, sua legenda seria de perfil de esquerda para ficar ainda próxima a Lula. A travessia se daria apenas para disputar o Senado na chapa de Raquel Lyra, do PSDB. Se os ventos soprarem nessa direção e Priscila Krause, ainda sem partido, vier a ser a vice de Raquel, pela primeira vez na história teremos em Pernambuco uma eleição majoritária disputada com uma chapa reunindo três mulheres.